terça-feira, 21 de setembro de 2010

Trânsito em foco - Celso Franco: educaçao@jb.com.br

Transcrevemos a matéria publicada no JB pelo maior especialista em trânsito do Rio de Janeiro: Sobre os guardadores e flanelinhas

Em janeiro de 1967, premido por dificuldades financeiras, tomei a dolorosa decisão de passar para a reserva do serviço ativo da Marinha. Procurei minha saudosa amiga, deputada Yara Vargas, colocando-a a par de minha decisão e enfatizando a necessidade do governo Negrão de Lima, de colocar alguém no Detran capaz de manter a mesma eficiência da excelente administração do coronel Fontenelle, no governo Lacerda. Com a aceitação de minha sugestão, face ao Plano Diretor para o Trânsito que apresentei, iniciei a minha preparação para enfrentar o novo desafio, aprofundando-me nos estudos e pesquisas sobre o tema trânsito urbano, enfocando o Rio.
Nessas pesquisas, interroguei um guardador de automóveis, de meia-idade, sobre o que achava da novidade de colocarem, como guardadores, estudantes universitários nos estacionamentos recém-criados na Avenida Presidente Vargas.
Respondeu-me de maneira sucinta e definitiva: - Nenhum deles tem os cinco filhos que eu tenho para criar e educar.
Ao assumir o Detran, em junho de 1967, encontrei os estacionamentos do Rio com a sua operação e guarda divididas, com uma coexistência pacífica, entre o Estado, através a Fundação dos Terminais Rodoviários, e a Associação dos Guardadores Autônomos, em sua maioria de meia-idade ou da terceira idade. Ao estabelecermos uma comissão técnica que priorizou a fluidez para criação e o regime de funcionamento das áreas legais de estacionamento - inclusive criando o rotativo, controlado por disco, como em Paris - sugeri a oficialização dos guardadores autônomos, dando-lhes o status de pessoa jurídica, com direitos e deveres, além da criação de um sindicato. Com a instituição do sindicato e a oficialização de seu trabalho, desde então prestam serviços de maneira irrepreensível.
Estarrecido, assisto agora à desordem que se estabeleceu nos estacionamentos, no que concerne à sua localização e regime de funcionamento, a par do tolerante descalabro do estacionamento irregular.
Como clímax deste triste espetáculo, a usurpação, por concorrência, do filé mignon dos estacionamentos, na Zona Sul, por uma firma que, até agora, não demonstrou nem competência, nem idoneidade, para exercer o que se propunha a fazer.
O impasse está criado, com sérios prejuízos para o usuário e o erário público.
Espero que, pelo menos neste caso, deste grave problema social, a CET-Rio não mantenha o seu contumaz comportamento, de Pilatos no credo em relação aos problemas do trânsito, que infernizam a vida do habitante do Rio e, dando justiça a quem dela tem sede e, por isso, são bem-aventurados, segundo nos ensinou Jesus Cristo. No Sermão da Montanha. Fonte: JB/ONLINE - Celso Franco

domingo, 19 de setembro de 2010

Ação tem 14 flanelinhas detidos e 20 carros rebocados no Centro do Rio

Eles responderão por exercício ilegal da profissão. Na Lapa, operação rebocou 54 veículos na última sexta (17).

A operação da Secretaria especial de Ordem Pública (Seop) no Centro do Rio, na manhã deste sábado (18), terminou com 14 flanelinhas detidos. Entre eles, sete já tinham passam pela polícia., segundo a Seop.

Ainda de acordo com a secretaria, os detidos vão responder por exercício ilegal da profissão. Os agentes flagraram os flanelinhas na Avenida Presidentes Vargas altura da Candelária e ao longo da Avenida Rio Branco. Durante a fiscalização, foram rebocados 20 veículos e multados outros 25 por estacionamento em local proibido.

Seop reboca 54 veículos na Lapa
Na noite de sexta-feira (17), a Seop rebocou 54 veículos e multou 120 por estacionamento irregular na Lapa. Agentes também apreenderam 10 latas de cerveja e 6 de refrigerantes com ambulantes não autorizados. Fonte: G1